quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Primeira crítica: Psicose (1960)
Para começar com o pé direito, porque não começar com um dos maiores clássicos do cinema ? Psicose é um filme de 1960, dirigido por nada mais nada menos que o fabuloso Alfred Hitchcok, que na minha opinião é um dos maiores diretores que já pisaram nesse planeta.
O filme se inicia com o que chamamos de MacGuffin, um recurso criado pelo próprio Hitchcock no qual consiste em criar um pretexto para que a história possa se desenvolver, no caso de Psicose, o roubo de milhares de dólares feito por uma secretária chamada Marion Crane(Janet Leight) por pura ganância e tendo consciência do seu crime a personagem começa a entrar em estágio de psicose. Suas suspeitas sobre todos se tornam cada vez mais intensas e cada vez o sentimento de culpa cresce, mesmo assim, ela não volta atrás. Depois da fuga, Marion acaba se hospedando no Motel Bates, onde conhece Norman Bates(Anthony Perkins) um homem com hábitos misteriosos, anti-social e que mora com a mãe doente. Mesmo assim tudo parece ser normal no motel e Marion se hospeda nele. A partir da fuga de Marion, sua irmã Lila(Vera Miles) e seu amante Sam Loomis(John Garvin) começam a investigar o Motel Bates e é ai que a história se desenrola.
Os efeitos sonoros para a época eram esplendidos, e a fotografia belíssima, é impossível se comparar com a tecnologia atual mas para a época foi usado o que tinha de melhor, apenas o efeitos especiais do filme que deixam a desejar, já que muitas vezes não existe a noção de profundidade. As cenas de assassinato também não são bem apresentadas, porém são plausíveis, uma vez que mesmo não mostrando a hora exata da morte, Hitchcock deixa a entender a forma como foi feito o assassinato. Com a exceção da cena da banheira, que por sinal foi uma revolução no mundo do cinema pelo nível de violência excessiva para a época e uma das maiores cenas de todos os tempos.
O enredo de Psicose é superficial no começo, mas ao longo da trama vai se intensificando e se tornando bastante complexo, a ponto de o final ser um dos finais mais extraordinários já criados para um filme de terror. A insanidade e a própria psicose são pontos chaves para o total entendimento do filme e esses dois são retratados de formas geniais por Hitchcock, que mesmo em uma época com tantas limitações conseguiu fazer uma obra clássica e brilhante. Psicose é também o primeiro filme que mostra um serial killer em sua essência, abrindo portas para diversos filmes sobre este tema.
Vencedor de diversos prêmios pelo mundo inteiro, Psicose é um grande clássico que transformou para sempre a história do cinema por seu nível de violência, sexualidade e ganância, além de um enredo bastante complexo, assim se firmando como o filme mais famoso de Hitchcock e um dos seus melhores.
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