quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Crítica: Pulp Fiction (1994)


Olá amigos, estou trazendo mais uma crítica para o blog, o filme analisado dessa vez é o grandioso Pulp Fiction - Tempo de Violência, de um dos maiores mestres do cinema atual, Quentin Tarantino.

O filme se inicia de forma confusa, mostrando uma prévia de um assalto em uma lanchonete que está por vir, logo depois conhecemos dois dos protagonistas da trama, Vicent Vega(John Travolta) e Jules Winnfield(Samuel L. Jackson), dois mafiosos que estão prestes a cometer uma série de assassinatos em busca de uma suposta maleta, essa cena na minha opinião, a mais memorável de todo o filme. No próximo capítulo do filme, é apresentada a próxima protagonista do filme, Mia Wallace(Uma Thurman), esposa do chefe de Vicent e Jules, na qual sai com Vicent a mando do seu esposo. No arco seguinte, é nos mostrado o último dos protagonistas: Butch Coolidge(Bruce Willis), um pugilista que acaba por aceitar uma proposta feita pelo chefe da máfia.

A palavra que melhor define Pulp Fiction é futilidade. O filme é fútil ao extremo, mas isso não é um fator ruim, pelo contrário, a sua simplicidade é o porque do filme ser uma obra de arte, pois mostra um olhar diferente para um filme de ação. O próprio nome do filme é uma referência as revistas Pulp, que mostram uma quantidade excessiva de violência gráfica, humor violento e personagens danificados psicologicamente, e é assim que a história vai se procendendo. O filme é uma dura crítica à sociedade americana e aos filmes clichês de ação do passado, que colocavam um ideal de heroí americano, quando na verdade sua sociedade é da forma como é mostrada em Pulp: Os “Heróis” da trama são pessoas comuns, hipócritas e maquiavélicas.

Um dos pontos altos da história é como ela é contada, em Pulp Fiction o enredo segue uma narrativa não-linear, ou seja, não existe começo, meio e fim, todo o filme é como um quebra-cabeças que só pode ser completamente montado no seu final, onde por sinal a compreensão da história só se dá na última cena do filme. Outro diferencial do filme se comparando à outros filmes de Tarantino é a profundidade que é mostrada nos protagonistas. Em Pulp, os personagens parecem ser simples no início, mas ao longo dos capítulos se mostram bastante complexos emocionalmente, sendo muitas vezes, inconstantes em seu humor, destaque para o personagem de Samuel L. Jackson, que é na minha opinião, a sua melhor atuação.

A trilha sonora é excelente, mesmo não sendo original, se adequa bastante as situações tanto alegres, quanto as de pura adrenalina e tensão. Os efeitos especiais são mínimos, pois o objetivo é que o filme pareça uma história real, mas além disso são bons. Pulp é um filme que parece simples, mas é bastante complexo e que é analisado e estudado por diversos cinegrafistas no mundo todo. O filme que consagrou a carreira de Tarantino e mostrou para o mundo sua genialidade e que concerteza ficará imortalizado na história do cinema. 

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